Tratamento acústico em edifícios residenciais e qualidade de vida
Quem vive nos centros urbanos sabe muito bem: as cidades são barulhentas. Há os motores e buzinas dos automóveis no trânsito, o burburinho vindo das calçadas, os ambulantes, os alto-falantes, as construções. Sem falar nos sons de dentro das próprias edificações. Uma série de ruídos cuja soma resulta no que se chama poluição sonora. Dentro desse contexto, o tratamento acústico em edifícios residenciais torna-se um requisito cada vez mais importante na hora de escolher onde morar.
Sabe-se que a perda de concentração, o estresse e a dificuldade para dormir são alguns dos problemas provocados pelo excesso de barulho. Mas não só.
Segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% da população global, ou seja, quase 2 bilhões de pessoas, terá algum grau de perda auditiva até 2050. Isso ocorrerá em decorrência, também, da poluição sonora observada nas cidades. A situação ganhou ainda mais evidência com a pandemia de covid-19, quando se passou a ficar muito mais tempo dentro de casa.
Assim, tornar as edificações locais menos vulneráveis aos diferentes tipos de poluição sonora é uma condição importante para melhorar a qualidade de vida e a saúde da população. Mas fazer isso não é uma tarefa tão simples.
Antes de construir
O projeto para tratamento acústico em edifícios residenciais é um trabalho que envolve diferentes etapas. A primeira delas começa antes mesmo da construção do edifício. Nesse momento, a intenção é fazer uma análise do entorno do local do prédio.
Essa fase tem como objetivo verificar os níveis de pressão sonora do ambiente e estimar os valores de ruído aos quais o empreendimento estará exposto. Essa etapa também avalia os potenciais ruídos internos, como geradores, máquinas de elevador, sistema hidrossanitário, a fim de encontrar a melhor alternativa de isolamento.
Isolamento acústico e tratamento acústico
Com a finalidade de atenuar o som que vem da rua ou de dentro do próprio prédio, o trabalho de isolamento acústico atuará, por exemplo, no aumento da densidade das paredes. Esse processo amplia o peso da partição, ao agregar bloco cerâmico ou concreto com maior densidade.
Outra possibilidade de isolamento acústico é a utilização de paredes de sistema híbrido, aquelas em que outros materiais, como gesso ou lã de vidro, são sobrepostos à alvenaria.
Em conjunto com o isolamento acústico, também é realizado o condicionamento acústico dos ambientes, tais como estúdios, academias e salões de festas. Nesses casos, a reverberação do som nos ambientes com grande volume é elevada. Portanto, são empregados materiais que têm a capacidade de absorver o som, como espumas e fibras, a fim de reduzir a propagação do ruído produzido no interior desses espaços.
Exemplo de qualidade
Empreendimentos da Dimas Construções, como o residencial D/Spot, localizado no Córrego Grande, e o residencial D/Mys, no bairro Estreito, ambos em Florianópolis, são exemplos de utilização do tratamento acústico em edifícios residenciais desde o início dos projetos. Em casos como esses, a construtora atua com parceiros como a Anima Acústica, que realiza estudos e aponta o que é necessário ser feito para diminuir os impactos da poluição sonora nos apartamentos.
Só um trabalho cuidadoso e comprometido com o bem estar das pessoas, que utiliza as mais modernas tecnologias e os melhores profissionais, garante um tratamento acústico em edifícios residenciais de qualidade. As vantagens disso, como se viu, são ambientes com menos ruídos e, consequentemente, mais conforto e comodidade para os moradores, com sensível melhora na saúde mental, física e na produtividade.